Autora(s): Hilary Duff & Elise Allen
Páginas: 280
Editora: iD
♥♥♥♥
Uma alma gêmea para a vida... ou a morte
Com seus dezessete anos, Clea Raymond vem sentindo o brilho dos holofotes desde que nasceu. Filha de um renomado cirurgião e uma importante política, ela se tornou uma talentosa fotojornalista, refugiando-se em um mundo que a permite viajar para diversos lugares exóticos. No entanto, após seu pai ter desaparecido em uma missão humanitária, Clea começa a perceber imagens sinistras e obscuras em suas fotos revelando um belo jovem — um homem que ela nunca viu antes.
Quando o destino faz Clea se encontrar com esse homem, ela fica espantada pela conexão forte e instantânea que sente por ele. Conforme se aproximam e se envolvem no mistério do desaparecimento do pai de Clea, eles descobrem a verdade secular por trás dessa intensa ligação. Divididos por um amistoso triângulo amoroso e assombrados por um poderoso segredo que afeta seus destinos, eles embarcam em uma corrida contra o tempo para desvendar seus passados e salvar suas vidas - e seu futuro.
Primeira resenha do blog! Ai, nervoso... ok, vamos lá. Escolhi Elixir como o primeiro livro para resenhar por dois motivos: 1. Eu já o li pelo menos 4 vezes, então conheço a história; 2. É um dos meus favoritos.
Nos sonhos e no amor, não há impossibilidades.
Esse foi, de verdade, o primeiro romance que eu devorei. Na época em que o li pela primeira vez, em novembro de 2011, eu não estava acostumada a ler muito rápido, e nem os livros que realmente me agradavam me prendiam tanto. "Ok, então, por que você deu 4 de 5, e não 5?" Porque o segundo livro da trilogia é infinitas vezes melhor! Mas vamos nos concentrar no primeiro, que é o alvo da resenha.
Sem mais delongas, Elixir é o primeiro de três livros, é sobrenatural, com um bom fundo de pesquisa e uma deliciosa viagem pelo mundo que te leva a diversos lugares. Narrado pelo ponto de vista da protagonista, o livro traz cenários como Paris, Tóquio e um dos grandes acontecimentos do livro tem o Brasil como plano de fundo (sim!), o que desperta uma curiosidade fundamental no leitor (mais precisamente nos brasileiros).
Clea Raymond é uma adolescente com uma visão bastante racional do mundo - esta herdada de sua mãe, Victoria Weston. Já seu pai, Grant Raymond, apesar de ser um cientista, acreditava piamente nas "coisas além da compreensão humana", do que ela e Victoria achavam graça. Porém, após o misterioso e inexplicado desaparecimento de Grant, sua mãe entrepôs uma muralha entre ela e qualquer assunto que envolvesse a "morte" do marido, e Clea se vê tendo de lidar com isso praticamente sozinha, se não fosse por Ben, seu agora melhor amigo; no entanto, a melhor companhia dela desde sempre fora Rayna, uma divertida garota que se apaixona fácil demais e adora qualquer - literalmente, qualquer - coisa que tenha um ar "misteriosamente romântico". Descrente de que qualquer coisa possa não ter uma explicação lógica, Clea vê sua vida inteira virar de cabeça pra baixo em uma questão de minutos, quando vê um homem desconhecido em uma, duas, três de suas fotos, até num lugar fisicamente impossível de se estar...
Abri os olhos, atordoada e perdida. A TV estava berrando dicas de como assar um peru, e a realidade voltou a reinar: meu quarto, minha cama, o canal de culinária.Rayna me cativou por ser espontânea, cara de pau e sexy, tudo isso sem deixar de ser sonhadora e uma ótima amiga. Já Clea me conquistou por motivos dentro da história... apesar de agir de forma imatura algumas vezes, se você para pra se colocar em seu lugar, fica compreensível. É muita coisa para uma pessoa só aguentar.
A escrita é leve e te envolve sem que você perceba. Diferentemente de Belo Desastre, da Jamie McGuire, por exemplo, em Elixir você não sente que ficar sem virar a página vai fazer seu coração parar de bater - exceto no final - mas você simplesmente não consegue largar do livro, porque você quer saber mesmo assim. Divertido e engraçado em vários momentos, o livro é, em parte, "adolescente", se você não levar em conta que Clea é - até certo ponto - meio sisuda para sua idade e que a história de amor e tragédia por trás dela está longe de ser coisa de criança.
O livro dá guinadas rápidas que, apesar de não chegarem a confundir sua cabeça, facilmente confundem seus sentimentos. E é bem provável que você mude de opinião sobre os personagens a cada capítulo.
O final - e por "final", me refiro ao último capítulo inteiro - causa uma agitação emocional tão grande que, se o livro te envolveu, como o esperado, é muito provável que você chore. Mas Elixir é o primeiro de três livros, os quais todos já foram lançados no Brasil, e o final dá medinho, mas não instiga tanto assim. Quanto ao segundo livro, falo nada...
PS: O livro merece um destaque pro design, todo decorado com flores-de-íris, símbolo da personagem.
Por hoje, é isso! Espero que, se você ainda não leu, tenha ficado com vontade de ler Elixir - eu tentei ao máximo não dar spoilers, juro. Logo, logo eu volto com a resenha da sequência dele, Devoted. Até a próxima :)
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Sei que é chato isso, mas já que você não é um robô e - creio eu - tem sua opinião, não custa digitar umas palavrinhas, né? Agradecida :)